14º Olhar de Cinema reúne número recorde de exibições de filmes paranaenses, com títulos de Maringá, Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Sapopema

Com 92 filmes na programação, o 14º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba ocupa espaços emblemáticos de Curitiba de 11 a 19 de junho, com sessões na Ópera de Arame, Cine Passeio, Teatro da Vila, Cine Guarani, Cinemateca e Museu Oscar Niemeyer.  Neste ano, o evento reúne 17 produções paranaenses, de diferentes cidades do estado, como Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Londrina, Guarapuava e Sapopema, que integram não só a Mostra Mirada Paranaense, dedicada a longas e curtas da região, mas também a Competitiva Brasileira, a Exibições Especiais, a Pequenos Olhares, a Olhares Clássicos,  e o Filme de Encerramento.  Os ingressos podem ser adquiridos pelo site oficial www.olhardecinema.com.br por valores que vão de R$8 (meia-entrada) a R$16. Também há sessões gratuitas (Consulte a programação). “Sempre buscamos trazer o melhor da produção paranaense e mostrar para todos o que está sendo produzido aqui. Desde a concepção da Mostra Mirada Paranaense, em 2012, essa é uma das maiores presenças do Paraná na história do festival, com um total de 17 filmes”, enfatiza Gabriel Borges, Co-Diretor artístico do Olhar de Cinema.   Dentro da Mostra Competitiva Brasileira, faz parte o longa-metragem, “Torniquete” (Dir. Ana Catarina Lugarini | Brasil | 2025 | 75’), estrelado por Marieta Severo, que conta a história de três gerações de mulheres da mesma família, vivendo pela primeira vez sob o mesmo teto, precisando reinventar o significado da palavra lar.  Na Mostra Competitiva Brasileira de Curtas-metragens ainda estão dois filmes de Foz do Iguaçu, “Fronteriza” (Dir. Rosa Caldeira, Nay Mendl | Foz do Iguaçu, PR – Paraguai | 2025 | 20’) e “Ontem Lembrei de Minha Mãe” (Dir. Leandro Afonso | Foz do Iguaçu, PR | 2025 | 23’). Na Mostra Exibições Especiais, “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte” (Dir. Bruno Costa | Brasil | 2025 | 84’), traz a primeira protagonista surda em uma produção nacional. Já na Mostra Pequenos Olhares o destaque vai para o filme universitário da PUC-PR “Um Monstro e Meia” (Dir. Rama Rambo, Mariana Leal | Brasil | 2025 | 22’).  O longa “Verde Oliva” (Dir. Wellington Sari | Brasil | 2025 | 84’ ) encerra o 14º Olhar de Cinema, um thriller político inteiramente gravado na capital paranaense, com referências de grandes mestres do cinema, como Brian De Palma, Dario Argento e Alfred Hitchcock. A produção tem como cenários espaços icônicos da cidade, como o Museu Oscar Niemeyer, o Teatro Guaíra, o Teatro Paiol, a Galeria Tijucas, e a “Boca Maldita” no calçadão da Rua XV de Novembro. Mostra Mirada Paranaense  Promovendo um panorama da produção audiovisual do Paraná, a Mostra Mirada Paranaense apresenta um olhar dedicado para produções de todo o estado. Neste ano, fazem parte:  – “Notas Sobre um Desterro” (Dir. Gustavo Castro | Curitiba, PR | 2025 | 80’) Sinopse: Filmagens do encontro com uma família palestina-brasileira na Cisjordânia de 2018 são revisitadas após 7/10/23. O que era para ser um filme sobre as possibilidades de coexistência em uma terra ocupada, se transforma em uma reflexão sobre colonização, apartheid, genocídio e a recente proliferação de imagens de guerra produzidas pelas próprias vítimas de um massacre que se repete no curso do tempo.  – “A Mão Invisível” (Dir. Fernando Moreira | Curitiba, PR | 2024 | 16’) Sinopse: Na rua de um prédio público, Guilherme abre um estacionamento e Claudio cuida dos carros na rua. Quando o mundo real se comporta de forma diferente das palestras americanas que ele assiste no youtube, Guilherme toma uma atitude drástica.  – “Areia” (Dir. Ive Machado, Gustavo Ribeiro | Curitiba, PR | 2024 | 7’) Sinopse: Em uma jornada por um deserto distante, percorremos nossos desejos e medos mais íntimos a procura de uma resposta. Porém, a vida sempre nos reserva uma surpresa. Você se solta quando a chance aparece?  – “Bem Me Quer, Mal Me Quer” (Dir. Victoria Spitzner, Gabrielle Santana | Curitiba, PR | 2025 | 14’) Sinopse: A diretora e sua mãe revisitam o passado buscando curar feridas que atravessam gerações. Acompanhamos a história de uma menina do litoral envolta em perguntas sem resposta enquanto lida com a culpa e o fim de sua infância. De volta a Paranaguá, mãe e filha conversam sobre os amores que moldam uma mulher e, por meio da câmera, enfrentam as fragilidades de uma família marcada pelo abuso.   – “Dança dos Vagalumes” (Dir. Maikon Nery | Londrina | 2025 | 25’) Sinopse: Joana retorna ao assentamento onde passou sua infância para trabalhar como professora. Sua volta obriga a confrontar partes esquecidas de sua memória, incluindo a perda de seu pai assassinado por fazendeiros em decorrência da luta pela terra na região. Dança dos vagalumes é um ensaio sobre paisagens afetivas, lampejos históricos, fragmentos da memória coletiva e da luta social no campo.  – “Entre Sinais e Marés” (Dir. João Gabriel Ferreira, João Gabriel Kowalski | Maringá |2025 |14’) Sinopse: Mari e Ana são duas surdas que se conhecem em uma festa e decidem fazer uma loucura: uma viagem com destino à Ilha do Mel. Ao chegarem, as duas buscam por um guia que fale a língua delas.  – “Fabulosas – Operação Aranha” (Dir. Th Fernandes, Lua Lambertti | Maringá | 2025 | 15’) Sinopse: Em uma cidade gelada, a jornalista travesti Leôncia busca justiça pelo assassinato de uma amiga, descobrindo uma teia de segredos e uma enigmática figura com poderes sobrenaturais. Fabulosas: Operação Aranha explora a força de uma comunidade unida para sobreviver e fazer justiça em seus próprios termos, mesmo que para isso seja preciso enfrentar o sobrenatural — ou ser parte dele.  – “Guairacá” (Dir. Luan Rodrigues | Guarapuava | 2025 | 18’) Sinopse: Guairacá é um documentário sobre a história do indígena Guairacá, personagem que ganhou destaque no cenário paranaense graças ao movimento artístico paranista. O filme se debruça sobre a forma como a figura e a história do indígena é lida por indígenas e pessoas do Movimento Sem Terra da região, trazendo importantes reflexões sobre a ocupação territorial do Paraná.  – “Interior, Dia” (Dir. Luciano Carneiro, Paulo Abrão| Sapopema
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