Campinas confirma 1ª morte por chikungunya na história; veja sintomas da doença


Vírus é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue. Vítima é um homem de 49 anos que tinha comorbidades e morava na região do Centro de Saúde do Jardim São Marcos. Mosquito do Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya
Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) confirmou nesta terça-feira (20) a primeira morte por chikungunya na cidade. Desde 2016 o município já registrou 143 casos da doença – veja abaixo os sintomas.
Segundo a pasta, a vítima é um homem de 49 anos, morador na região do Centro de Saúde Jardim São Marcos. O morador tinha comorbidades e apresentou sintomas em 25 de março, sendo internado em hospital da rede pública no dia 28 daquele mês. A morte ocorreu em 3 de abril.
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Por nota, a administração disse lamentar o óbito e se solidariza com a família.
O que provoca?
O vírus chikungunya é transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e a doença se manifesta principalmente com febre, dor de cabeça e dor no corpo, mais frequentemente nas articulações.
“A chikungunya, sobretudo em pacientes com comorbidades, pode progredir com diversas complicações, incluindo neurológicas e cardíacas, o que pode levar a formas graves e risco de morte. Pacientes com chikungunya podem evoluir com manifestações clínicas prolongadas, principalmente articulares, por períodos de semanas ou meses”, informa a pasta, por nota.
Segundo a Secretaria de Saúde, em grande proporção dos casos a diferenciação entre dengue e chikungunya só é possível por meio de exames laboratoriais específicos para cada doença.
Manifestações clínicas que devem levantar a suspeita de chikungunya
Febre
Dores nas articulações
Edema nas articulações
Dor nas costas
Dores musculares
Dor de cabeça
Manchas vermelhas pelo corpo
Prurido (coceira) na pele
Conjuntivite
Sinais de alarme que devem levar à procura imediata por atendimento
Tontura
Dor abdominal
Vômitos
Suor frio
Sangramentos espontâneos
Sensação de desmaio
Palidez
Diminuição da urina
Dificuldade de respirar
Manchas roxas na pele
Agitação, sonolência ou confusão mental
Casos registrados
Campinas registra cinco casos confirmados da doença em 2025, sendo três autóctones, ou seja, com transmissão dentro do município – incluindo o óbito -, um caso importado de outro estado e outro em que não foi possível confirmar se a transmissão ocorreu na cidade ou fora.
Em 2024, a Secretaria de Saúde confirmou 12 casos em residentes de Campinas: quatro autóctones, quatro importados e quatro com locais de infecção indeterminados.
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