Doença inflamatória afeta a pele e compromete o bem-estar físico e emocional dos pacientes; proposta de novo medicamento está em consulta pública pela ANS A psoríase é uma condição de saúde que vai além da pele. Embora muitas vezes confundida com uma simples irritação cutânea, trata-se de uma doença inflamatória crônica, autoimune e não contagiosa. A forma mais comum é a psoríase em placas, caracterizada por lesões avermelhadas, espessas e descamativas que podem surgir em diversas partes do corpo.
Além do desconforto físico, a psoríase pode impactar profundamente a autoestima e o bem-estar emocional dos pacientes — especialmente nos casos moderados a graves. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 1,3% da população brasileira convive com a doença. E embora existam tratamentos disponíveis, muitos pacientes ainda enfrentam dificuldades para controlar os sintomas. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abriu uma consulta pública para discutir a incorporação do tildrakizumabe, uma nova opção terapêutica, desenvolvida pela farmacêutica SunPharma, para pacientes com psoríase em placas moderada a grave que não respondem aos tratamentos convencionais. Foto1: Representação didática da estrutura da pele em contexto dermatológico. Imagem adaptada por Greenew Publicidade Ltda. com base em banco de imagem licenciado.
Nos casos em que as terapias tradicionais, como fototerapia e medicamentos tópicos ou sistêmicos não biológicos, não trazem alívio satisfatório, os imunobiológicos surgem como uma alternativa moderna e eficaz. Entre eles, está o tildrakizumabe — medicamento que agora está sendo avaliado para inclusão no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde.
Representação didática da estrutura da pele em contexto dermatológico.
Imagem adaptada por Greenew Publicidade Ltda. com base em banco de imagem licenciado
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abriu uma consulta pública para discutir a incorporação do tildrakizumabe, uma nova opção terapêutica, desenvolvida pela farmacêutica SunPharma, para pacientes com psoríase em placas moderada a grave que não respondem aos tratamentos convencionais.
A proposta considera a segurança, a eficácia e o impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes, e pode representar um avanço importante na oferta de tratamentos cobertos pelos planos de saúde. O tildrakizumabe é um imunobiológico de uso sistêmico e já é utilizado em outros países com bons resultados.
“A inclusão de novas terapias imunobiológicas como o tildrakizumabe no rol da ANS é muito importante para garantir o cuidado adequado aos pacientes com psoríase em placas moderada a grave. Muitos não alcançam o controle da doença com os tratamentos convencionais e têm suas vidas limitadas pelo sofrimento físico e psicológico da psoríase”, afirma o dermatologista Dr. Anderson Costa (CRM 168.284 / RQE 73.498).
Consulta médica com foco em avaliação dermatológica.
Imagem adaptada por Greenew Publicidade Ltda. com base em banco de imagem licenciado.
A consulta pública ficará aberta até o dia 28 de abril de 2025, e qualquer cidadão pode contribuir com informações, relatos e opiniões por meio do formulário disponível no portal da ANS. A participação de pacientes, profissionais de saúde e da sociedade em geral é fundamental para que decisões como essa estejam alinhadas às reais necessidades da população. Acesse o link e saiba como enviar sua contribuição:
Consulta Pública N° 154 tildrakizumabe (consultapublica154.com.br)
