Baixada em Pauta #226: Entenda o cenário político da região três meses após as eleições


Durante a conversa no podcast, o jornalista Rafael Motta destacou a importância da população cobrar ações do Executivo e Legislativo, além de levantar uma reflexão sobre mudanças na legislação eleitoral. Baixada em Pauta: O jornalista Rafael Motta é o convidado da semana
O jornalista e editor do Jornal A Tribuna Rafael Motta participou do podcast Baixada em Pauta e analisou o cenário político da região três meses após as eleições municipais. Durante a conversa, ele destacou a importância da população cobrar ações dos Poderes Judiciários, além de levantar uma reflexão sobre mudanças na legislação eleitoral.
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Para Motta, a política não termina após as eleições e é uma questão contínua. Como exemplo disso, ele citou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de manter o indeferimento do registro da candidatura de Paulo Wiazowski Filho (PP), eleito prefeito de Mongaguá nas eleições de 2024.
O jornalista também apontou que as questões em Mongaguá poderiam ter sido resolvidas anos atrás. “Se tivesse tudo sido julgado rapidamente, a punição, os oito anos de inelegibilidade do Paulinho, já teriam acabado. […] São questões jurídicas, políticas, que poderiam ser resolvidas pelo Congresso Nacional, que às vezes parece que se omite nessas horas pensando em temas que não são de tanta relevância assim para a população”.
Política em Santos
Já em uma análise pela cidade de Santos, o jornalista pontuou que a grande disputa eleitoral no município gerou a eleição de vereadores de oposição. “Graças a essa movimentação, a impressão que se tem é de que os vereadores estão agindo com o poder fiscalizador mais intenso do que em eleições passadas”, disse.
Ele afirmou, porém, que o que fortalece o governo atual é o fato de ter ampla maioria na Câmara, ainda que entre os vereadores configurem aqueles que têm opiniões diferentes.
Fiscalize o trabalho dos eleitos
Motta reforçou a importância da população pressionar os candidatos eleitos a exercerem seus papéis. Segundo o jornalista, não importa se o político tenha sido o votado pelo morador, todos têm o direito de cobrar.
“Ele [o eleito] é o seu funcionário, o prefeito, os vereadores são seus funcionários. Com [os] seus impostos, você paga os salários deles, eles têm que trabalhar pelo seu benefício, não deles, do eleitor.
Você confere essa história e muitas outras no bate-papo no podcast ou videocast do Baixada em Pauta. O acesso pode ser feito nesta matéria, na home do g1 Santos, nos aplicativos de áudios favoritos ou pelo Facebook. Basta curtir as páginas e nos seguir!
Entenda o cenário político da região três meses após as eleições
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