Drone vistoria cemitério do litoral de SP em ação de combate ao Aedes aegypti; FOTOS


Iniciativa ajuda a identificar possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e febre amarela urbana. Cemitério da Areia Branca, em Santos, foi alvo de vistoria para combater o Aedes aegypti
Francisco Arrais/Prefeitura de Santos
Uma ação de combate ao Aedes aegypti utilizou um drone para realizar a inspeção em um cemitério de Santos, no litoral de São Paulo. O mosquito transmissor da dengue, chikungunya e febre amarela urbana foi alvo da operação, que ocorreu na última sexta-feira (14).
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O drone, operado dentro de um raio de 200 metros do ponto de decolagem, tem capacidade para voar até dois quilômetros de distância. Segundo a Prefeitura de Santos, a inspeção foi realizada por agentes do Centro de Controle de Zoonoses e Vetores (CCZV) no Cemitério da Areia Branca, com o veterinário Marcelo Brenna do Amaral, do CCZV, responsável pela pilotagem.
Com o uso do drone, foi possível sobrevoar locais de difícil acesso, como áreas altas ou bloqueadas por barreiras físicas, facilitando a identificação de possíveis criadouros do mosquito. Além do monitoramento aéreo, os agentes aplicaram larvicida em pontos de água parada e eliminaram focos do Aedes aegypti, como vasos de plantas e recipientes descartados.
Marcelo Brenna destacou a importância da tecnologia: “Além de facilitar a inspeção, ele gera imagens documentais que servem como comprovação para ações de fiscalização e notificações. No caso dessa vistoria, conseguimos apontar aos responsáveis do cemitério as medidas necessárias para cuidar dos locais que ninguém vê”, disse.
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Aliado tecnológico
O drone tem sido utilizado pela Secretaria de Saúde de Santos desde 2020, especialmente em áreas de difícil acesso, como imóveis fechados. Ele pode ser acionado por meio de solicitações da população, pela ouvidoria ou, ainda, pela iniciativa dos próprios agentes de combate a endemias, sempre que necessário durante as inspeções.
O uso da tecnologia tem facilitado a identificação e eliminação de focos do Aedes aegypti, ajudando no controle de doenças como dengue, chikungunya e febre amarela urbana.
Vacina
Ainda conforme a Prefeitura de Santos, a vacina contra a dengue continua disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos.
Para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. A medida visa reforçar a proteção contra a doença e auxiliar no controle da transmissão do Aedes aegypti.
Veja dicas para ajudar no combate à dengue:
Verifique se há água parada em vasos e pratos de plantas;
Verifique vazamentos na pia e mantenha o ralo vedado;
Tampe ralos no chão com tela, caso não sejam do tipo abre e fecha. Aplique água sanitária duas vezes por semana;
Verifique se há acúmulo de água na bandeja externa da geladeira, limpe e mantenha seca;
Mantenha vaso sanitário e caixas de descarga tampados;
Calhas e lajes: caso não seja possível verificar se acumulam água, procure identificar sinais de umidade. Em caso afirmativo, providencie a resolução do problema;
Verifique a condição das tampas das caixas d’água. Solicite a reposição daquelas ausentes ou quebradas;
Verifique a presença de organismos vivos dentro da água em fontes ornamentais, bebedouros de animais domésticos e piscinas. Faça a limpeza regularmente.
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