Shein tenta contornar ‘taxa das blusinhas’ e alta do dólar no Brasil

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A Shein, gigante varejista de moda, tem adotado estratégias inovadoras para fortalecer sua presença no mercado brasileiro. Desde que começou a operar no país, a companhia tem feito ajustes em sua estratégia de negócios, trazendo uma abordagem única no comércio eletrônico. Em abril de 2023, a empresa iniciou um projeto ambicioso de produção local para substituir gradualmente as importações, mas agora está acelerando a contratação de revendedores nacionais.

Atualmente, a Shein conta com cerca de 30 mil vendedores no Brasil, o que representa seu primeiro experimento global como marketplace. A meta é aumentar esse número para 40 mil a 50 mil até o fim do ano. Este modelo de operação é uma importante parte da estratégia da varejista, com 60% das vendas provenientes de revendedores locais. Apenas 40% continuam sendo produtos importados ou fabricados no Brasil por meio de parcerias exclusivas.

Como Funciona a Operação Marketplace da Shein?

Os revendedores da Shein no Brasil oferecem uma gama de produtos que podem ser tanto nacionais quanto importados. No entanto, a maioria dos produtos vendidos são de fabricação nacional, uma decisão estratégica para manter os preços competitivos e minimizar os impactos da variação cambial. O modelo de negócios da Shein é baseado em pedidos sob demanda, utilizando algoritmos para medir a aceitação dos consumidores em tempo real.

Nesse contexto, a Shein se comprometeu a investir R$ 750 milhões até 2026, com a meta de firmar parceria com 2.000 confecções. O desenvolvimento dessa cadeia de fornecedores é um ponto crítico, já que envolve mudanças significativas nas operações industriais para se ajustar à velocidade e à flexibilidade exigidas pela empresa. Atualmente, pouco mais de 300 confecções estão ativas nesse modelo de negócios no Brasil.

Quais São os Planos Futuros da Shein no Brasil?

Além de expandir sua base de vendedores, a Shein está planejando capturar mais revendedores em diversos estados brasileiros. A expansão começará por Santa Catarina, um importante polo têxtil, seguido por outros estados como Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal.

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