
Entre os crimes atribuídos a ele estão induzimento à automutilação, divulgação de conteúdos de abuso sexual infantil, maus-tratos e sacrifício de animais, além de apologia ao nazismo, ameaças e cyberbullying. Computador, celular e pen drives do suspeito foram apreendidos
Divulgação/SSP
Um jovem de 18 anos foi preso nesta segunda-feira (13) em Santa Isabel, na Grande São Paulo, suspeito de liderar uma organização criminosa virtual envolvida em crimes cibernéticos de extrema gravidade. A ação foi realizada pela Polícia Civil, que investigava o grupo há meses.
De acordo com a investigação, o rapaz fazia parte da chamada “Ilusyon”, organização criminosa virtual que age nas redes sociais com a divulgação de conteúdos violentos e ilegais. Entre os crimes atribuídos a ele estão induzimento à automutilação, divulgação de conteúdos de abuso sexual infantil, maus-tratos e sacrifício de animais, além de apologia ao nazismo, ameaças e cyberbullying.
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Segundo a polícia, o jovem obrigava vítimas adolescentes a se ferirem e gravarem no próprio corpo o nome de usuário dele como forma de submissão. Durante a operação, foram encontrados materiais com cenas de abuso sexual infantil — inclusive com bebês —, imagens de violência extrema, tortura de animais e conteúdo com simbologia satanista.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o jovem não usava o verdadeiro nome nas redes sociais. No ano passado, quando ele ainda era um adolescente, policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) o apreenderam pelo mesmo crime, mas ele foi solto.
No entanto, o Ministério Público continuou acompanhando o caso e constatou que o homem seguia não só incitando a violência por meio de outros perfis nas redes sociais, mas também divulgando conteúdo extremista, de apologia ao nazismo. O suspeito também ameaçava as vítimas que não cumprissem as ordens dadas por ele e ainda praticava cyberbullying.
Na casa do suspeito foram apreendidos celular, computador e pen drives, que serão periciados. O caso foi registrado como captura de procurado e cumprimento de mandado de busca e apreensão. A polícia segue investigando o caso para identificar outros envolvidos.
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